terça-feira, 13 de abril de 2010
SALMO 23 FIGURA DO BOM PASTOR !
O MAU PASTOR E O EXEMPLO DO BOM PASTOR !
Este salmo é chamado de salmo das peregrinações, das romarias do deserto das arábias...?
Foi com certeza escrito pelo rei Davi que viveu em meados dos 1050 a 950 A.C.
Foi com certeza um época muito conturbada.
Os velhos judeus procuravam um líder de mão forte
para guiá-los em seu reinado, em sua vida pública.
Tinham uma política mista de Teocracia e Democracia.
Mas, nada dava certo pela maneira de se governar o país,
em governar uma povo nomade, um povo cigano, cheio de manias,
de governar as tribos, governar um povo,
de governar um povo religioso e muitos com idéias radicais e estranhas.
Foi neste momento que surgiu o pastor de ovelhas Davi,
Davi tem as suas origens de roça, era criador de carneiros e cabras.
Assim ele começa descrevendo a sua poesia para o Maestro Asafe,
da banda de seu tempo dizendo: Se o Senhor é o meu Pastor, nada me faltará...?
Pois somente o bom pastor conhece as suas ovelhas e as suas ovelhas o conhecem...?
Deitar-me faz em pastor verdejantes... guiai-me as águas calmas e tranquilas...?
Ora, este dizer é de um poeta, pois no deserto não se tem verdes pastos e digo mais,
achar no deserto, um campo de verdes pastos...?
É muito mais difícil, achar águas calmas...?
Isto é, quase impossível,
Somente pela fé se poderá achar um campo assim farto no deserto,
Pois humanamente isto é quase impossível.
Mas é isto que ele afirma, se o Senhor Jesus Cristo é o meu Pastor, então, com certeza,
Nada poderá me faltar, pela fé eu sinto isso, pela esperança eu aceno para este tempo bom.
Jesus disse: eu sou o bom pastor o bom pastor, eu dou a sua vida pelas ovelhas.
Agora a certeza pela fé, a minha alma começa a ser alimentada misteriosamente e,
como num milagre da multiplicação dos pães no deserto das arábias, onde Cristo Jesus
Alimenta milhares de romeiros e peregrinos que já estavam desmaiando de fome e sede.
Era disto que Davi como pastor estava falando, ele como pastor tinha experiência disto.
Ele era o bom pastor com certeza, ele dava a sua vida pelas ovelhas.
IMAGEM DO MAU PASTOR DE OVELHAS
O MAU FUNCONÁRIO DA IGREJA.
O PEDUNCHO DOS DÍZIMOS E OFERTAS E DOAÇÕES;
NUNCA ESTÁ SATISFEITO COM AS FINANÇAS DE SUA IGREJA,
SEMPRE QUER MAIS DINHEIRO E DÍZIMOS,
QUER COMPRAR TODAS AS EMPRESAS DE RÁDIO E TVs. DO MUNDO.
DIZ ELE: É PARA EVANGELIZAR TODOS OS POVOS...?
E O SEU TIME DE GRANDES EMPRESARIOS E EMPREENDEDORES.
Mas o mau pastor, o funcionário da Igreja, o mercenário, aquele que vive somente para ganhar
o salário dos órfãos e das viúvas, da viúva Igreja, vê vir os inimigos, os demónios invadindo a
Igreja nada faz, porque não é o bom pastor, está no lugar de pastor, tem o cargo apenas
como uma função, é um administrador de Igrejas, preocupa-se apenas com os dízimos,
não com as ovelhas, esse quando vem chegando o lobo,
logo ele foge, porque não é um verdadeiro Pastor.
O verdadeiro pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
OS LEÕES E OUTROS PREDADORES ESTÃO A ESPERA DAS OVELHAS
QUE PASSARÃO PELA ESTRADA DO VALE DA SOMBRA DA MORTE...
PERTO DAS ÁGUAS ESCASSAS DO DESERTO DAS ARÁBIAS...
TODOS OS ANIMAIS PREDADORES ESTÃO A ESPERA DAS OVELHAS
INDEFESAS E OUTROS ANIMAIS QUE SÃO PRESAS FÁCEIS...?
Refrigera-me a alma... o calor do deserto das arábias, chega aos 50 ou 60 graus ao meio dia.
O calor é sufocante, as ovelhas gordinhas e peludas, cheias pelo seu corpo, devem morrer de calor.
Mas, até neste momento o pastor sabe , cuidar delas e as leva para as sombras, as leva para os
lugares de refrigério, perto de águas cristalina e perto de árvores e boa sombra,
somente as ovelhas poderão receber algum refrigério em seu corpo.
Mas Davi continua em nos descrever e mostra que o bom pastor faz algo mais,
Quando as ovelhas comem o bom capim e verdejante eles sentem muita sede.
Elas querem beber água e muita água, agua a vontade, mas, aqui mora o perigo.
Todos os animais querem se alimentar, o leão o lobo, os chacais do deserto etc.
Estes animais predadores sabem que a melhor hora e o momento de caçar é a hora
das águas, do beber a água gelada a beira de um rio de águas tranquilas,
tranquilas é a maneira de se dizer: Diz-nos a bíblia o inimigo ruge como um leão...?
Está sempre pronto para nos atacar, fica sempre as escondidas, fica nos espiando:
Qual será a melhor hora de atacar ...?
È com certeza, a hora do nosso almoço, a hora em que estamos bem distraído e cansados e
sonolentos, daí, o inimigo vem nos atacar.
Davi nos fala de que o bom pastor fica de olho e com a sua segurança redobrada quando
ele ia levar as ovelhas para beber água,...?
Davi chamava este vale do rio, vale de pastos verdejantes.... de Vale da sombra da sombra morte,
pois ali todos os animais e todos os inimigos das ovelhas estavam escondidos atrás do capim,
atrás do campos verdejantes, estavam escondidos todos os animais predadores.
Assim acontece connosco hoje em dia meus irmãos: Jesus nos advertiu que, é mais fácil passar um
camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino dos céus.
Hoje em dia temos muitos crentes que vem a sua Igreja somente para ouvir falar de prosperidade,
pensam somente em prosperidade material, não desejam mais a salvação,
a correcção divina, o perdão de seus pecados, o arrependimento e a fé em Cristo Jesus Salvador.
Vale da sombra da morte, é o vale da fartura... vale da prosperidade material, mas o espírito está
vazio e seco, seu corpo é como na figura de linguagem de que falou e nos ensinou o profeta
Ezequiel dizendo: Vale de ossos secos viveu... e o Senhor me perguntou:
Ezequiel poderão estes ossos ter vida novamente.... eles poderão reviver....?
Eu respondi: SOMENTE TU O SABES SENHOR !
Então me disse o Senhor:
Profetiza contra esses ossos secos e dizei-lhes :
Assim diz o Senhor: Ossos secos revivam... em outras palavras, voltem a crença em Cristo Jesus,
Arrependam-se e voltem para Deus.
Assim será connosco irmãos: Se o Senhor Jesus Cristo é o nosso bom pastor
NADA NOS FALTARÁ !
Então meus amigos irmãos e camadas, vamos nos voltar para Cristo e nossa vida irá mudar
para melhor. Ainda que estejamos andando pelo vale da sombra da morte, nada nos faltará.
seu irmão e amigo Alfonso Czaplinski
segunda-feira, 12 de abril de 2010
MASSARANDUBA - MINHAS ORIGENS DE ROÇA
ERAM NOVE HORAS DA NOITE...ALGUÉM CHAMA NO PORTÃO... QUEM VEM LÁ ?
A CASA DE ROÇA DOS VELHOS TEMPOS
Lá vem o seu Lipinski vem com as suas encomendas mal feitas;
Digo mal feitas, porque eram feitas pela metade, dizia sua esposa;
Sua mulher mandava-o fazer as devidas compras de roça,
Ele nunca comprava o que devia, ele sempre comprava o que não devia,
Assim sempre reclamava a sua esposa dona Baranocha (seu apelido)
Seu Lipinski sempre tomava primeiro suas doses da manguassa, marvada pinguinha,
(o seu chlug) que quer dizer trago em polonês,
Daí, contava histórias e casos o dia todo no boteko do seu Fritz,
Depois, já noite seguiria a sua viagem para o alto da colina, local onde morava.
Assim ele jamais iria se relembrar de sua lista de compras...?
É claro, se esquecia de tudo ou só poderia lembrar-se pela metade de sua lista de compras,
Assim falava e reclamava dona Baranocha, como se dizia na roça em sua Venda.
Naquela época, o tempo não corria a gente não tinha muita pressa,
Não se contava as horas; Não se contava uma produção feita as pressas...?
Uma produção mal feita, uma produção em série, produção sem qualidade,
Produtos de hoje que são de menos valia para a vida,
São produtos de valor mínimo para a vida,
São produtos com valor de: Um e Noventa e Nove;
Nesta época não se corria atrás de tantas vaidades da vida,
Não se andava com o relógio na mão, para se ver as horas,
Olhava-se para o sol, o sol e a lua eram nossos astros guias,
Na contagem dos tempos, na contagem das estações, na contagem da vida...?
Ou então, quando alguém teimava em saber as horas;
Olhava-se para a sombra do velho engenho de cana de açúcar,
Mandava-se que se olha-se para o sol ?
Assim, conforme estava a sombra declinada do sol, se dizia: são doze horas !
Era a hora sagrada, era a hora do almoço; do arroz com feijão e pão de milho,
Com bastante carne de porco com torresmo, mais as saladas de pepinos em conservas;
Tudo era feito em salmoras com bastante sal grosso e vinagre,
Com bastante ovos fritos ou ovos mexidos, com mandioca amassada frita e meladão.
O almoço sempre era um momento sagrado, se fazia a oração para se agradecer a Deus
Pelo pão nosso de cada dia, tempo de fartura e se dizia:
Deus seja sempre louvado em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A comida era boa, se dizia na roça que, o melhor tempero da comida era a fome que fazia,
E como se comia...? comia-se um prato, dois, três pratos cheios.
A gente comia para encher a barriga, a gente não sabia se alimentar,
Mas dizia-se: Vamos encher a barriga, era isso mesmo que a gente fazia.
Sem muita etiqueta, sem cerimonias vazias com enfeites de arrogância
das vaidades humanas, a franqueza era uma meta dos cai piras de roça.
A verdade e a honra eram as nossas linhas mestras para a vida.
Tempo de roça tinha-se mais hospitalidade, mais camaradagem,
As pessoas e as famílias,parece que eram mais amigas, mais prestativas,
Não se tinha a televisão, nem Internet, nem computador,
A conversa na varanda da casa, assim se passava o tempo nas noitadas afora...
Falando em conversas, o seu Lipinski era um especialista,
Ele era como se diz nos ditados: Conseguia e "transformava o ouvido em vista",
Suas palavras eram contadas em figuras de linguagem,
Que nos faziam delirar de emoção,então,a gente sempre queria ouvir mais outro caso,
Mais outra história, mais outra figura, mais outro comentário...
Eram dez horas da noite, o homem estava falando, eram onze horas da noite,
Mais conversas e rola-papo...rola-papo sem fim...?
Ouvia-se os cachorros do mato uivando nos matagais dos morros,
A lua cor de prata continuava cintilante lá no céu.
Meu velho avô seu Janek Odwazny que a pedido de seu Linpinki,
Deveria buscar a Santa Bíblia que era escrita em pononês,
Bíblia esta que datava dos anos de 1898 publicada pela Sociedade Bíblica polonesa,
Era uma bíblia grande com bastante ilustrações, também era chamada de:
História Sagrada, sagrada pelo seu conteúdo e seu respeito que se tinha.
Agora então, não se tinha pressa mesmo, o seu Lipinski já estava um pouco melhor
Depois do seu pórre de cana brava, agora estava melhor,mas, nem tanto...?
Estava como se diz no datado: estava mais ou menos...?
Parecia que o homem se transformava em um grande pregador,
ficava muito animado com as histórias da bíblia,
Meu avô lia uma passagem da bíblia da qual ele muito apreciava que eu lembro até hoje eram:
Quando Moisés lança as dez pragas sobre o Egito.
Que mensagem! Aqui parece que a marvada pinga não o atrapalhava em nada, pelo contrário,
Deixava-o mais animado e inspirado para comentar e pregar.
Ele não sabia ler, meu avô era o seu leitor, e ele era o pregador da noite,
Que tempo, que momento que ficou na saudade!
Mas aqules anjos que no tempo eu perdí, a companhia deles eu perdi...?
Aqueles anjos que nos guardavam e protegiam em nosso tempo de infância e juventude,
Oh como era consoladora a sua presença cheia de esperança e fé!
È correto a poesia cantada pelo cantor Roberto Carlos que nos diz:
Mas aqueles anjos que agora já se foram, depois que eu cresci...
Meu mundo agora parece tão distante...? Depois que crescí,
Agora podemos dizer como nos escreveu o salmista:
"O anjo do Senhor acampasse ao redor dos que o temem e os livra..."
Alfonso Czaplinski
A CASA DE ROÇA DOS VELHOS TEMPOS
Lá vem o seu Lipinski vem com as suas encomendas mal feitas;
Digo mal feitas, porque eram feitas pela metade, dizia sua esposa;
Sua mulher mandava-o fazer as devidas compras de roça,
Ele nunca comprava o que devia, ele sempre comprava o que não devia,
Assim sempre reclamava a sua esposa dona Baranocha (seu apelido)
Seu Lipinski sempre tomava primeiro suas doses da manguassa, marvada pinguinha,
(o seu chlug) que quer dizer trago em polonês,
Daí, contava histórias e casos o dia todo no boteko do seu Fritz,
Depois, já noite seguiria a sua viagem para o alto da colina, local onde morava.
Assim ele jamais iria se relembrar de sua lista de compras...?
É claro, se esquecia de tudo ou só poderia lembrar-se pela metade de sua lista de compras,
Assim falava e reclamava dona Baranocha, como se dizia na roça em sua Venda.
Naquela época, o tempo não corria a gente não tinha muita pressa,
Não se contava as horas; Não se contava uma produção feita as pressas...?
Uma produção mal feita, uma produção em série, produção sem qualidade,
Produtos de hoje que são de menos valia para a vida,
São produtos de valor mínimo para a vida,
São produtos com valor de: Um e Noventa e Nove;
Nesta época não se corria atrás de tantas vaidades da vida,
Não se andava com o relógio na mão, para se ver as horas,
Olhava-se para o sol, o sol e a lua eram nossos astros guias,
Na contagem dos tempos, na contagem das estações, na contagem da vida...?
Ou então, quando alguém teimava em saber as horas;
Olhava-se para a sombra do velho engenho de cana de açúcar,
Mandava-se que se olha-se para o sol ?
Assim, conforme estava a sombra declinada do sol, se dizia: são doze horas !
Era a hora sagrada, era a hora do almoço; do arroz com feijão e pão de milho,
Com bastante carne de porco com torresmo, mais as saladas de pepinos em conservas;
Tudo era feito em salmoras com bastante sal grosso e vinagre,
Com bastante ovos fritos ou ovos mexidos, com mandioca amassada frita e meladão.
O almoço sempre era um momento sagrado, se fazia a oração para se agradecer a Deus
Pelo pão nosso de cada dia, tempo de fartura e se dizia:
Deus seja sempre louvado em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A comida era boa, se dizia na roça que, o melhor tempero da comida era a fome que fazia,
E como se comia...? comia-se um prato, dois, três pratos cheios.
A gente comia para encher a barriga, a gente não sabia se alimentar,
Mas dizia-se: Vamos encher a barriga, era isso mesmo que a gente fazia.
Sem muita etiqueta, sem cerimonias vazias com enfeites de arrogância
das vaidades humanas, a franqueza era uma meta dos cai piras de roça.
A verdade e a honra eram as nossas linhas mestras para a vida.
Tempo de roça tinha-se mais hospitalidade, mais camaradagem,
As pessoas e as famílias,parece que eram mais amigas, mais prestativas,
Não se tinha a televisão, nem Internet, nem computador,
A conversa na varanda da casa, assim se passava o tempo nas noitadas afora...
Falando em conversas, o seu Lipinski era um especialista,
Ele era como se diz nos ditados: Conseguia e "transformava o ouvido em vista",
Suas palavras eram contadas em figuras de linguagem,
Que nos faziam delirar de emoção,então,a gente sempre queria ouvir mais outro caso,
Mais outra história, mais outra figura, mais outro comentário...
Eram dez horas da noite, o homem estava falando, eram onze horas da noite,
Mais conversas e rola-papo...rola-papo sem fim...?
Ouvia-se os cachorros do mato uivando nos matagais dos morros,
A lua cor de prata continuava cintilante lá no céu.
Meu velho avô seu Janek Odwazny que a pedido de seu Linpinki,
Deveria buscar a Santa Bíblia que era escrita em pononês,
Bíblia esta que datava dos anos de 1898 publicada pela Sociedade Bíblica polonesa,
Era uma bíblia grande com bastante ilustrações, também era chamada de:
História Sagrada, sagrada pelo seu conteúdo e seu respeito que se tinha.
Agora então, não se tinha pressa mesmo, o seu Lipinski já estava um pouco melhor
Depois do seu pórre de cana brava, agora estava melhor,mas, nem tanto...?
Estava como se diz no datado: estava mais ou menos...?
Parecia que o homem se transformava em um grande pregador,
ficava muito animado com as histórias da bíblia,
Meu avô lia uma passagem da bíblia da qual ele muito apreciava que eu lembro até hoje eram:
Quando Moisés lança as dez pragas sobre o Egito.
Que mensagem! Aqui parece que a marvada pinga não o atrapalhava em nada, pelo contrário,
Deixava-o mais animado e inspirado para comentar e pregar.
Ele não sabia ler, meu avô era o seu leitor, e ele era o pregador da noite,
Que tempo, que momento que ficou na saudade!
Mas aqules anjos que no tempo eu perdí, a companhia deles eu perdi...?
Aqueles anjos que nos guardavam e protegiam em nosso tempo de infância e juventude,
Oh como era consoladora a sua presença cheia de esperança e fé!
È correto a poesia cantada pelo cantor Roberto Carlos que nos diz:
Mas aqueles anjos que agora já se foram, depois que eu cresci...
Meu mundo agora parece tão distante...? Depois que crescí,
Agora podemos dizer como nos escreveu o salmista:
"O anjo do Senhor acampasse ao redor dos que o temem e os livra..."
Alfonso Czaplinski
sexta-feira, 9 de abril de 2010
MASSARANDUBA VOCÊ ME VIU NASCER E CHORAR?
OH NAQUELE TEMPO...NÃO SE TINHA PRESSA ERAM CONVERSAS DAS NOITADAS SEM FIM !
Muitas vezes em se tratando de fé em Cristo acontece a divisão familiar;
Assim disse-nos o Mestre:
Eu vim trazer a divisão familiar e eu vim trazer
a espada...(a espada da fé e da justiça)
Vim trazer divisão entre um homem e seu pai... Vim trazer a divisão
Entre a mãe e a sua filha e entre a nora e sua sogra...?
Muitas vezes os maiores inimigos de um homem estão
dentro de sua casa, no meio de sua família e no meio dos seus parentes...
Mas o seu Espírito Santo na nova dispensação dos tempos veio trazer
A boa mensagem de fé e reconciliação familiar.
E ele converterá o coração dos pais para os seus filhos
e reconciliará o coração dos filhos para com os seus pais...
(Textos de Mateus capitulo 10:34-36 e Malaquias 4:6)
Em figura abaixo nos mostra a cidade natal - Blumenau dos velhos tempos e dos tempos modernos... mostra o estilo dos velhos casarões das Festas de Outubro - Terra Das October Fest e outras festas....
Sou Nascido em Blumenau - Terra da Bela Santa Catarina !
Relembro com saudades de meu pai e mãe: do tempo em que se separavam...?
Eu tinha dois anos de idade deste tempo pouca coisa me lembro.
Dizia a nossa "santa mãezinha" em seu coração:
Oh meu Deus ! Oh Meus filhos ! Agora, para aonde iremos nós...?
Um anjo sussurrou-lhe mansamente ao seu ouvido dizendo:
Vamos todos para a casa da vovó Casimira e do avô João Odwazny!
Que ficava em Massaranduba - povoado de Guaraní-Açú.
E, com receio e humilhados lá fomos nós... Seja o que Deus quiser !
Confesso na saudade, que nunca conheci
bem a fundo o coração de meu velho pai...
Seu Stachek, Stanislau Czaplinski e dona Juliana !
Meu velho pai, foi um pai ausente...
Só cheguei a conhecê-lo de verdade aos 22 anos de idade,
Ele não permitia, que a gente se aproximasse de sua pessoa...?
Mas acho que, uma coisa faltava ao meu velho pai era o amor pela sua família.
Minha mãe, dona Juliana fazia o que podia para sobreviver!
Com a ajuda dos avós, tios e amigos fomos criados, graças a Deus !
Éramos quatro filhos ao todo:
Meu irmão Felipe, eu e as duas irmãs
A Guinha e a Lu (apelidos).
Nossas irmãs foram dadas para a adoção:
Como não se tinha lugar para todos nós na casa de nossa vovò,
Foi decidido que, deveríamos ir para a adoção, isto é,
Deveríamos ir para a casa de alguém...? Somente não se sabia para aonde?
A principio os escolhidos para a adoção era meu irmão e eu?
Mas pelas consultas prévias entre os nossos parentes ninguém nos queria adotar?
Os meninos eu e meu irmão, todos os interessados em adoção diziam:
Ah! mas se pelo menos fosse uma menina para nos ajudar a cuidar da casa?
Por esse motivo meu irmão e eu escapamos do leilão para adoção?
Mas, uma coisa estava decidida, nós iríamos para a adoção;
Minhas irmãs ou eu meu irmão; filhos ou duas filhas seriam dadas para adoção,
Custe o que custasse assim dizia a nossa avó;
Aqui não temos lugar para todos, acrescentava a nossa avó?
A casa de meu avô nesta época, como era uma casa de roça tinha bastante gente,
Os meus tios quase todos solteirões estavam em casa, não casavam?
Dizia a nossa avó para os seus filhos solteirões:
Porque vocês não se casam, com tantas mulheres bonitas por aí...?
Pelos meus cálculos se tinha umas doze pessoas na casa do avô,
Dentre essas pessoas dez eram homens,
As mulheres da casa eram:
Minha mãe e minha avó. Haja comida e roupa lavada para todos?
Dizia nossa avó.
Daí, poderemos ver e sentir um pouco um dos motivos
E o por quê não éramos tão bem vindos na casa?
E o porque da preocupação constante de minha avó para com toda a sua família?
Foi assim neste ambiente e neste tempo de dificuldades e tribulação
Aparecemos nós na casa de nossa avó.
Mesmo assim, a vida continua e o projeto de nossa adoção também.
Depois de tantas reuniões e discussões de família, quem fica com quem?
Ficou então decidido: Minhas duas irmãs iríam para a adoção.
Minha irmã Guinha ( 4 anos) foi morar com uma tia em um local chamado Treze de Maio
MASSARANDUBA -SC. TERRA DAS ALAGOAS E TERRA DOS VERDES E BELOS CAMPOS DOS ARROZIAS, DO ARROZ QUE VEM REVERDECENDO DO BREJO...
Minha irmã Lúcia( 7 anos) foi morar com uma prima em Curitiba.
Minhas irmãs até os dias de hoje não conseguem perdoar a nossa mãe pela adopção...?
Assim diziam as minhas irmãs:
A nossa mãe dona Juliana nunca ia visitar-nos... ?
Se foi, uma ou duas vezes ,dentro de um período de tempo aproximado de 10 anos?
Assim o nosso tempo passou e a saudade veio atrás...
Foi neste momento que entra em cena o tio Júlio, irmão de minha mãe,
Com o decorrer do tempo ele resolve nos adotar como um tio e pai-adotivo?
Todos nós morávamos na mesma casa de roça, casa de nosso avô.
Tio Júlio era um homem solteirão, mas homem de um coração bom.
Durante muito tempo foi o nosso tio e amigo.
Levava meu irmão e eu para as festas de |Igreja, Nos levava passear as vezes,
Contava as histórias para nós, ia até a Venda-Armazém de roça do seu Wolf
E lá nos comprava as balinhas, os capilés, as gazozas etc.
Enfim, ele foi o nosso amigo por durante muito tempo.
Porém, assim nos diz o poeta e músico:
Mas, as marcas dos desenganos ficou ... e só o amor pode apagar...?
E só o perdão aliado ao amor maior,
Podem fazer apagar essas nossas dores do passado e do presente...?
Sempre digo para as minhas irmãs: Ninguém neste mundo é perfeito.
Deus é bom e sempre usa para conosco a boa pedagogia do sofrimento,
Assim nos diz o apóstolo Paulo:
Não te deixes vencer pelo mal mas vença o seu mal com o bem...
È isso mesmo, ter a capacidade na alma e no coração para;
Vencer o mal, vencer a dor e vencer o abandono dos pais,
Fazendo e praticando o bem, essa é a pedagogia de Cristo
Nos santos evangelhos.
Tende por motivo de grande alegria quando tiverdes que passar por
Várias tribulações da vida: Assim nos diz o apóstolo Tiago porque:
A tribulação produz fé e esperança e o amor maior.
Então, Graças a Deus! com a sua ajuda nós vencemos!
Seu Stachek nosso pai como era chamado pelos seus vizinhos,
Gostava de caçar e pescar, gostava também trabalhar na roça...?
Gostava de fazer as festas de comemoração das colheitas de: arroz e feijão etc.
À moda dos índios... a moda dos bugres... como bem dizia meu pai,
Não sei aonde ele aprendeu estas maneiras diferentes de comemoração,
Dizia que foram os índios que o tinham ensinado, qual das tribos ele não sabia...?
Era uma maneira rude de SE dar Graças a Deus, e dizer:
DEUS SEJA SEMPRE LOUVADO,
Se tinha bastante explosões de foguetes e rajadas de balas de revólver,
Como também, bastante tiros com sua velha espingarda de pólvora e chumbinhos.
Relembro a casa onde eu morava, lá no alto do morro, ao lado do Riacho.
A plantação do canavial ao redor da casa da vovó e do avô velho João Odwazny.
Relembro os velhos ranchos de engenho da cana de açúcar !
Dos bois de canga,bois de canga e de trabalho,
o boi Estrelo e o boi Redonho.
Tio Júlio era o seu candeeiro predilecto...
Relembro ainda as suas passadas com a carroça que ia lentamente,
A frente dos bois bradando:tio Júlio ia bradando, Oi Estrelo...Oi Redonho...
Seus bois de estimação.
EM UMA FIGURA - TIO JÚLIO EM SEU CARRO DE BOI, SÃO MARCAS DO QUE SE FOI E FICOU NA SAUDADE DOS VELHOS TEMPOS NOS TEMPOS DA VELHA MASSARANDUBA.
Relembro da plantação do arrozal do seu Bertolino,
nosso vizinho, homem que não gostava de nossa família,
Sempre se tinha uma encrenca com ele, mas sempre se perdoavam...?
Relembro com saudades da de sua filha, Oh Beli... você ficou na saudade!
Você foi a minha primeira namoradinha dos tempos de inocência...
Você foi o meu primeiro morgado dos amores,
Brincávamos juntos e juntos queríamos ficar,
Mas o destino quis nos contrariar...?
TEMPOS DA VELHA FERRARIA, TEMPOS DE MALHAR O FERRO COZIDO,
TEMPOS DE FERRAR OS CAVALOS ETC.
Figura abaixo nos mostra o tempo em que se ferrava os cavalos para o trabalho, era da chmada de tração animal. Cavalos que eram preparados para puxar as carroças e os velhos carroções de morro acima e de morro abaixo. De S. Bento para Jaraguá do Sul etc.
Relembro do tio Edmundo e de sua Ferraria,
Todos os dias de manhã até a noite,
Lá estava o tio Edmundo, batendo com força em ferro frio,
Batendo em ferro cozinho e ferro aquecido...coisas do tempo de ferreiro.
Relembro, ele movimentando com o pé no pedal de seu forno,
Seu forno movido a pedaleira manual que fazia os assopro de alta temperatura,
Fazendo os assopro para que o forno bem esquentasse e cozinhasse o ferro-cozido,
que lentamente aquecia com carvão o seu ferro para malhar,
Ainda na saudade vejo as faíscas saltando de seu forno aquecido a carvão.
Estas faíscas ficaram na saudade de tempos que não voltam jamais.
Oh que saudade que me dá! em relembrar o avô sentado na varanda,
olhando e apreciando lentamente as baixadas verdes do arrozal plantado
chamado de arroz do brejo, o arroz que reverdecia e enchia os olhos.
Relembro das conversas e causo na varanda após a ceia,(janta),
Lá estava o tio Antek, lá estava o tio Júlio, lá estava o tio Tomaz,
lá estava o tio José o viajante, lá estava eu e meu irmão Felipe,
Eram nove horas da noite, Epa...! grita o tio Vadek...Lá Vem alguém...?
Quem...? interrompe o tio tio Júlio, vejam... lá vem o seu Lipinski...!
Nosso vizinho e contador de contos e casos que morava no alto da colina.
Assim somos nós... Assim sou eu nos dias de hoje...?
Sou o fruto dos meus velhos pais e avós,
Sou fruto dos erros e acertos dos nossos parentes.
Assim se expressa o Salmista dizendo:
Bem-aventurado é o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios...
Bem-aventurado aquele homem ou mulher que, apesar de tudo sabe honrar
E sabe respeitar, seu pai e sua mãe.
Assim fazendo e praticando, nos advertem os santos Evangelhos:
Terá paz na terra... terá vida longa e tudo lhe irá bem.
Tempo todo eu queria cumprir estes preceitos divinos,
Mas se errei... que Deus me perdoe,
Não sei se pude cumprir ao pé a letra estes santos mandamentos, Deus o sabe.
Mas, uma coisa fiz, creio eu, fiz de tudo para obedecer os mandamentos.
Todos os dias de minha vida eu faço esta oração :
JESUS CRISTO filho do Deus PAI Altíssimo curai a nossa família...
JESUS CRISTO SALVAI A NOSSA FAMÍLIA CZAPLINSKI
SANTO ESPÍRITO CURAI AS NOSSAS FERIDAS INTERIORES,
PERDOAI TODOS OS NOSSOS PECADOS
QUE TE OFENDEMOS POR DURANTE A TANTOS ANOS,
E DAI-NOS A TUA PAZ E A SALVAÇÃO ETERNA!
GRAÇAS SEJAM DADAS A DEUS PAI!
Alfonso Czaplinski
Muitas vezes em se tratando de fé em Cristo acontece a divisão familiar;
Assim disse-nos o Mestre:
Eu vim trazer a divisão familiar e eu vim trazer
a espada...(a espada da fé e da justiça)
Vim trazer divisão entre um homem e seu pai... Vim trazer a divisão
Entre a mãe e a sua filha e entre a nora e sua sogra...?
Muitas vezes os maiores inimigos de um homem estão
dentro de sua casa, no meio de sua família e no meio dos seus parentes...
Mas o seu Espírito Santo na nova dispensação dos tempos veio trazer
A boa mensagem de fé e reconciliação familiar.
E ele converterá o coração dos pais para os seus filhos
e reconciliará o coração dos filhos para com os seus pais...
(Textos de Mateus capitulo 10:34-36 e Malaquias 4:6)
Em figura abaixo nos mostra a cidade natal - Blumenau dos velhos tempos e dos tempos modernos... mostra o estilo dos velhos casarões das Festas de Outubro - Terra Das October Fest e outras festas....
Sou Nascido em Blumenau - Terra da Bela Santa Catarina !
Relembro com saudades de meu pai e mãe: do tempo em que se separavam...?
Eu tinha dois anos de idade deste tempo pouca coisa me lembro.
Dizia a nossa "santa mãezinha" em seu coração:
Oh meu Deus ! Oh Meus filhos ! Agora, para aonde iremos nós...?
Um anjo sussurrou-lhe mansamente ao seu ouvido dizendo:
Vamos todos para a casa da vovó Casimira e do avô João Odwazny!
Que ficava em Massaranduba - povoado de Guaraní-Açú.
E, com receio e humilhados lá fomos nós... Seja o que Deus quiser !
Confesso na saudade, que nunca conheci
bem a fundo o coração de meu velho pai...
Seu Stachek, Stanislau Czaplinski e dona Juliana !
Meu velho pai, foi um pai ausente...
Só cheguei a conhecê-lo de verdade aos 22 anos de idade,
Ele não permitia, que a gente se aproximasse de sua pessoa...?
Mas acho que, uma coisa faltava ao meu velho pai era o amor pela sua família.
Minha mãe, dona Juliana fazia o que podia para sobreviver!
Com a ajuda dos avós, tios e amigos fomos criados, graças a Deus !
Éramos quatro filhos ao todo:
Meu irmão Felipe, eu e as duas irmãs
A Guinha e a Lu (apelidos).
Nossas irmãs foram dadas para a adoção:
Como não se tinha lugar para todos nós na casa de nossa vovò,
Foi decidido que, deveríamos ir para a adoção, isto é,
Deveríamos ir para a casa de alguém...? Somente não se sabia para aonde?
A principio os escolhidos para a adoção era meu irmão e eu?
Mas pelas consultas prévias entre os nossos parentes ninguém nos queria adotar?
Os meninos eu e meu irmão, todos os interessados em adoção diziam:
Ah! mas se pelo menos fosse uma menina para nos ajudar a cuidar da casa?
Por esse motivo meu irmão e eu escapamos do leilão para adoção?
Mas, uma coisa estava decidida, nós iríamos para a adoção;
Minhas irmãs ou eu meu irmão; filhos ou duas filhas seriam dadas para adoção,
Custe o que custasse assim dizia a nossa avó;
Aqui não temos lugar para todos, acrescentava a nossa avó?
A casa de meu avô nesta época, como era uma casa de roça tinha bastante gente,
Os meus tios quase todos solteirões estavam em casa, não casavam?
Dizia a nossa avó para os seus filhos solteirões:
Porque vocês não se casam, com tantas mulheres bonitas por aí...?
Pelos meus cálculos se tinha umas doze pessoas na casa do avô,
Dentre essas pessoas dez eram homens,
As mulheres da casa eram:
Minha mãe e minha avó. Haja comida e roupa lavada para todos?
Dizia nossa avó.
Daí, poderemos ver e sentir um pouco um dos motivos
E o por quê não éramos tão bem vindos na casa?
E o porque da preocupação constante de minha avó para com toda a sua família?
Foi assim neste ambiente e neste tempo de dificuldades e tribulação
Aparecemos nós na casa de nossa avó.
Mesmo assim, a vida continua e o projeto de nossa adoção também.
Depois de tantas reuniões e discussões de família, quem fica com quem?
Ficou então decidido: Minhas duas irmãs iríam para a adoção.
Minha irmã Guinha ( 4 anos) foi morar com uma tia em um local chamado Treze de Maio
MASSARANDUBA -SC. TERRA DAS ALAGOAS E TERRA DOS VERDES E BELOS CAMPOS DOS ARROZIAS, DO ARROZ QUE VEM REVERDECENDO DO BREJO...
Minha irmã Lúcia( 7 anos) foi morar com uma prima em Curitiba.
Minhas irmãs até os dias de hoje não conseguem perdoar a nossa mãe pela adopção...?
Assim diziam as minhas irmãs:
A nossa mãe dona Juliana nunca ia visitar-nos... ?
Se foi, uma ou duas vezes ,dentro de um período de tempo aproximado de 10 anos?
Assim o nosso tempo passou e a saudade veio atrás...
Foi neste momento que entra em cena o tio Júlio, irmão de minha mãe,
Com o decorrer do tempo ele resolve nos adotar como um tio e pai-adotivo?
Todos nós morávamos na mesma casa de roça, casa de nosso avô.
Tio Júlio era um homem solteirão, mas homem de um coração bom.
Durante muito tempo foi o nosso tio e amigo.
Levava meu irmão e eu para as festas de |Igreja, Nos levava passear as vezes,
Contava as histórias para nós, ia até a Venda-Armazém de roça do seu Wolf
E lá nos comprava as balinhas, os capilés, as gazozas etc.
Enfim, ele foi o nosso amigo por durante muito tempo.
Porém, assim nos diz o poeta e músico:
Mas, as marcas dos desenganos ficou ... e só o amor pode apagar...?
E só o perdão aliado ao amor maior,
Podem fazer apagar essas nossas dores do passado e do presente...?
Sempre digo para as minhas irmãs: Ninguém neste mundo é perfeito.
Deus é bom e sempre usa para conosco a boa pedagogia do sofrimento,
Assim nos diz o apóstolo Paulo:
Não te deixes vencer pelo mal mas vença o seu mal com o bem...
È isso mesmo, ter a capacidade na alma e no coração para;
Vencer o mal, vencer a dor e vencer o abandono dos pais,
Fazendo e praticando o bem, essa é a pedagogia de Cristo
Nos santos evangelhos.
Tende por motivo de grande alegria quando tiverdes que passar por
Várias tribulações da vida: Assim nos diz o apóstolo Tiago porque:
A tribulação produz fé e esperança e o amor maior.
Então, Graças a Deus! com a sua ajuda nós vencemos!
Seu Stachek nosso pai como era chamado pelos seus vizinhos,
Gostava de caçar e pescar, gostava também trabalhar na roça...?
Gostava de fazer as festas de comemoração das colheitas de: arroz e feijão etc.
À moda dos índios... a moda dos bugres... como bem dizia meu pai,
Não sei aonde ele aprendeu estas maneiras diferentes de comemoração,
Dizia que foram os índios que o tinham ensinado, qual das tribos ele não sabia...?
Era uma maneira rude de SE dar Graças a Deus, e dizer:
DEUS SEJA SEMPRE LOUVADO,
Se tinha bastante explosões de foguetes e rajadas de balas de revólver,
Como também, bastante tiros com sua velha espingarda de pólvora e chumbinhos.
Relembro a casa onde eu morava, lá no alto do morro, ao lado do Riacho.
A plantação do canavial ao redor da casa da vovó e do avô velho João Odwazny.
Relembro os velhos ranchos de engenho da cana de açúcar !
Dos bois de canga,bois de canga e de trabalho,
o boi Estrelo e o boi Redonho.
Tio Júlio era o seu candeeiro predilecto...
Relembro ainda as suas passadas com a carroça que ia lentamente,
A frente dos bois bradando:tio Júlio ia bradando, Oi Estrelo...Oi Redonho...
Seus bois de estimação.
EM UMA FIGURA - TIO JÚLIO EM SEU CARRO DE BOI, SÃO MARCAS DO QUE SE FOI E FICOU NA SAUDADE DOS VELHOS TEMPOS NOS TEMPOS DA VELHA MASSARANDUBA.
Relembro da plantação do arrozal do seu Bertolino,
nosso vizinho, homem que não gostava de nossa família,
Sempre se tinha uma encrenca com ele, mas sempre se perdoavam...?
Relembro com saudades da de sua filha, Oh Beli... você ficou na saudade!
Você foi a minha primeira namoradinha dos tempos de inocência...
Você foi o meu primeiro morgado dos amores,
Brincávamos juntos e juntos queríamos ficar,
Mas o destino quis nos contrariar...?
TEMPOS DA VELHA FERRARIA, TEMPOS DE MALHAR O FERRO COZIDO,
TEMPOS DE FERRAR OS CAVALOS ETC.
Figura abaixo nos mostra o tempo em que se ferrava os cavalos para o trabalho, era da chmada de tração animal. Cavalos que eram preparados para puxar as carroças e os velhos carroções de morro acima e de morro abaixo. De S. Bento para Jaraguá do Sul etc.
Relembro do tio Edmundo e de sua Ferraria,
Todos os dias de manhã até a noite,
Lá estava o tio Edmundo, batendo com força em ferro frio,
Batendo em ferro cozinho e ferro aquecido...coisas do tempo de ferreiro.
Relembro, ele movimentando com o pé no pedal de seu forno,
Seu forno movido a pedaleira manual que fazia os assopro de alta temperatura,
Fazendo os assopro para que o forno bem esquentasse e cozinhasse o ferro-cozido,
que lentamente aquecia com carvão o seu ferro para malhar,
Ainda na saudade vejo as faíscas saltando de seu forno aquecido a carvão.
Estas faíscas ficaram na saudade de tempos que não voltam jamais.
Oh que saudade que me dá! em relembrar o avô sentado na varanda,
olhando e apreciando lentamente as baixadas verdes do arrozal plantado
chamado de arroz do brejo, o arroz que reverdecia e enchia os olhos.
Relembro das conversas e causo na varanda após a ceia,(janta),
Lá estava o tio Antek, lá estava o tio Júlio, lá estava o tio Tomaz,
lá estava o tio José o viajante, lá estava eu e meu irmão Felipe,
Eram nove horas da noite, Epa...! grita o tio Vadek...Lá Vem alguém...?
Quem...? interrompe o tio tio Júlio, vejam... lá vem o seu Lipinski...!
Nosso vizinho e contador de contos e casos que morava no alto da colina.
Assim somos nós... Assim sou eu nos dias de hoje...?
Sou o fruto dos meus velhos pais e avós,
Sou fruto dos erros e acertos dos nossos parentes.
Assim se expressa o Salmista dizendo:
Bem-aventurado é o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios...
Bem-aventurado aquele homem ou mulher que, apesar de tudo sabe honrar
E sabe respeitar, seu pai e sua mãe.
Assim fazendo e praticando, nos advertem os santos Evangelhos:
Terá paz na terra... terá vida longa e tudo lhe irá bem.
Tempo todo eu queria cumprir estes preceitos divinos,
Mas se errei... que Deus me perdoe,
Não sei se pude cumprir ao pé a letra estes santos mandamentos, Deus o sabe.
Mas, uma coisa fiz, creio eu, fiz de tudo para obedecer os mandamentos.
Todos os dias de minha vida eu faço esta oração :
JESUS CRISTO filho do Deus PAI Altíssimo curai a nossa família...
JESUS CRISTO SALVAI A NOSSA FAMÍLIA CZAPLINSKI
SANTO ESPÍRITO CURAI AS NOSSAS FERIDAS INTERIORES,
PERDOAI TODOS OS NOSSOS PECADOS
QUE TE OFENDEMOS POR DURANTE A TANTOS ANOS,
E DAI-NOS A TUA PAZ E A SALVAÇÃO ETERNA!
GRAÇAS SEJAM DADAS A DEUS PAI!
Alfonso Czaplinski
quinta-feira, 8 de abril de 2010
OH QUE SAUDADE DO VELHO TREM - DA MARIA FUMAÇA
TEMPOS DOS VELHOS TRENS APELIDADOS PELA POPULAÇAO E CHAMADOS
CARINHOSAMENTE DE:
DONA MARIA FUMAÇA...
Relembro-me com saudades deste tempo de criança, tempo da inocência,tempo que o tempo não esquece jamais, assim nos canta o poeta. Oh como eu gostava! Ao ver o trem passar, nas estações, nas curvas das encostas dos morros, o barulho dos seus vagões,em especial, como eu adorava ver as pessoas felizes olhando para nós e nos abanando com as mãos e nos dando os adeus, os até logo, os Tchaausss... Oh como era sentimental e romântico!ver a nossa namoradinha nos esperando na estação... nos tempos de roça! Nos anos de 1900 a 1970 ou mais além.
Em nossa região foi a era dos trens a vapor, e os depois vieram as maquinas de trem a Diesel. Nesta época, o trem de carga era chamado de"trem-misto" isto é, o trem levava em seus vagões uma mistura de carga e claro, tinha os passageiros de segunda ou terceira classe, assim era chamado neste tempo. Nesta época, os trens funcionavam a vapor isto é, a maquina do trem era uma enorme caldeira, que puxava os vagões. Maquinista era uma profissão de destaque e respeito. Ouvia-se falar que, um funcionário maquinista antigo de carreira, da extinta (Rede Ferroviária Federal) ganhava um salário mensal em torno de (20 sm)
Maquinista era homem que fazia de tudo para que não faltasse fogo em sua caldeira, para que o trem não parasse a beira do caminho, atrasando a viagem que já era lenta e cheia de conversa e contos em seu interior, tudo era motivo de festa. Nesta época não se tinha pressa. A maquina do trem a vapor, fora apelidada carinhosamente pela população de, dona "Maria Fumaça". Nesta época surgiu o famoso "maquinista Miquimba", era um mulato apelidado de "comedor", ele era um homem que fazia a rota que vinha desde o porto de S. Francisco do Sul e ia até o Alto da Serra de Mafra Rio Negro SC.
O Miquimba fazia muito sucesso entre a amulherada "mal amada". Diziam os seus amigos e adversários que,quando ele vinha com a sua maquina de trem fazendo, fuk, fuk ou ték... ték..e apitando feliz nas curvas, acrescentado ao barulho dos seus vagões, com os espirros fortes da dona Maria fumaça, com a fumarada que fazia-se em sua volta, a mulherada ao longe, gritava assim:
Vem miquimba .... Vem miquimba... vem miquimba... vem nos amar...? vamos deitar e rolar ! Miquimba como era malandro e apaixonado, trazia em sua sacola cheia de presentes ao seu mulherio.
LÁ VEM O MAQUINISTA MIQUIMBA COM SEU TREM ?
Dizem: que ele distribuía ao seu fã clube de mulheres, o que mais elas queriam e gostavam, e tavez, não recebiam em casa de seus maridos. Distribuía: sorrisos... distribuía... abraços, beijos e carinhos, e claro, em sua sacola ele levava os presentes que talvez, mais encantavam a mulherada da época. Eram presentes de perfumes, balinhas, calcinhas e claro , florzinhas, assim as mulheres não resistiam aos seus encantos de "apaixonites" e desmaiavam em seus braços.
Assim caminha a nossa sociedade, assim caminha a nossa humanidade, cheia de carência, cheia de promessas de amores que não se realizaram, cheia alegrias nos casamentos formais que levam aos desencantos, frustrações e separações de casamentos que são mal feitos. Assim nos adverte Cristo Jesus dizendo: Oh geração má e adúltera que está doente e pede um sinal de fé. Não consegue viver em paz em seu lar, em seu casamento, por causa da dureza de seus corações... e seus pecados sexuais. Disse-nos o Mestre dos mestres Cristo Jesus, o nosso Salvador.
Perguntamos: Será que poderemos um dia ter de volta os nossos trens antigos, trem a moda dos velhos tempos de roça...?
Poderemos uma dia ver circular de volta, nem que seja apenas para dar aquele passeio,
Passeio este, que se vinha desde o Porto de São Franciso do Sul e poder ir e viajar sem pressa até o Alto da Serra, Mafra, Rio Negro, divisa PR- SC. etc.
Fico aqui pensando, é certo o dizer daquele poeta que nos canta em sua música da saudade:
Oh que saudade que me dá...!
Oh que saudade que eu tenho...!
da velha cuíca, do pandeiro e do tamborim...!
Oh que saudade que me dá dos velhos tempos!!!
De emoção, sinto até vontade de chorar!
Eu lhes peço ,meus amigos e autoridades de Santa Catarina e empresário da Malha Ferroviária.
Empresarios que irão comandar os trilhos de trens do futuro e do passado.
Tragam de volta o nosso velho e saudoso Trem!
Tragam de volta, a nossa querida e saudosa dona
"Maria Fumaça" para as viagens de turismo e passeio!
Alfonso Czaplinski
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